sexta-feira, 13 de abril de 2007

O Circo Social

Bem Vindos ao espetáculo da Vida



Senhoras e Senhores. Aqui vos apresento o circo, sente-se em suas poltronas não há necessidade de ser nas nossas. Pode ser a da sua casa mesmo.Vos Apresento a nossa corte circense o malabarista chamado também de trabalhador, uma vez braçal outra não. Anda sobre a corda bamba dos morros e esquinas pra no final se aglomerar num beco escuro do picadeiro. Apresento agora os palhaços de narizes vermelhos de vergonha, fazendo graça da vida alheia, são conhecidos também por burguesia, dando tapinhas nas costas e sorrisos amarelados, sempre a procura de rir da cara de um malabarista ou até mesmo de uma mulher barbada, quase sempre religiosa e alheia aos berros pastorais, eles não eram grupos ate pouco tempo atrás, mas logo quando as lonas do circo foram esticadas arrumaram como se reunir transformando eles na corte principal. Neste momento entra em palco o mágico. Olha só que maravilha o mágico representando os políticos, de fato são, somem com a verba publica que é uma maravilha, se antes a pergunta era pra onde vai o coelho branco agora a resposta esta em evidencia, se não estiver nos bolsos está com certeza na manga da camisa é claro, estas mangas também chamadas de paraísos fiscais. Mais é claro não podemos esquecer dos mais nobres participantes do nosso majestoso circo o publico. Eles se sentam esperando a queda fatal do malabarista em seus becos, e se deliciam da cara espectacular da mulher barbada, se divertem com o mágico que leva seu tempo, que hoje é dinheiro. Todos de olhos firmes no espectáculo nem percebem que o show é a ignorância de olhar tudo sem nada fazer, esperando sempre uma intervenção divina, que pra falar verdade não é acreditável que chegará. Uma espera sem ideal, uma espera de ver tudo do jeito que está e olhar pro céu pra pedir algo. A realidade nos indaga que devemos olhar no espelho quando quisermos resposta. Não há lugar onde achar respostas a não ser em nós mesmos. Não, não existe esperança sem movimento. Não, não existe ação sem vontade. Não existe felicidade sem tesão e nem verdade sem razão.
Ao contrario da verdade olhamos para o céu, a procura de um milagre observamos ele como se ele fizesse por nos.



A pergunta que me aflora é:

Quando olhamos paro o céu, o que estão realmente olhando?
O que estamos realmente procurando?
Fica pra você estas duas perguntas

2 comentários:

Thaissa Gömöry disse...

Adorei o texto gosto de coisas que me façam pensar em algo de bom, não sei se vc sabe, mas é lendo algum de seus textos que as vezes tenho forças pra continuar no Ipansotera sabe de falar "NÃo eu quero lutar por isso aqui pq é uma coisa que realmente vale a pena"...
OBS: A idéia do caderninho é o maximo mesmo hauahua!!!!
Beijos!

Juh Oliver disse...

que susto...abri seu blog e vi uma foto de palhaço, eu justamente acabei de postar uma foto de palhaço..hehehehe

texto muito show!!!!